segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quero-te

Quero-te.

C
o
m
o

q
u
e
r
o
-
te.

Neste quero-te,
Acompanha:
o
adoro-te,
o desejo-te.

Quero-te
de
dia.
Quero-te
à
noite.

Quero-te
nas
manhãs
e
tardes.

Quero-te
com suas
manhas.


Quero-te.

Quero-te
no
mais
ou menos.

Quero-te
em mim.

Quero-te.

Simplesmente
Quero-te
e
ponto
final.

Como
q
u
e
r
o
-
t
e
.



Marcos Ster

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tentando poetisar

(...)


Ler
e
escrever,
É o meu
ver
e
aprender.


(...)



O sexo feminino
e
o sexo masculino,
são as asas
de
um pássaro,
Onde uma é direita
e
a outra é esquerda,
E
quando fechadas,
Mostram
um único ser:
O homem.


(...)



Amar pode ser
um sobrenome,
Mas Amor,
Vai muito mais longe do que um "sobrenome",
Poder ser um infinito de nomes e
sobrenomes.


(...)



Marcos Ster

sábado, 20 de outubro de 2007

Ãhm... amor?

Numa quinta-feira à noite.
Numa casa há um ser que quer ser intelectual, que fica grudado em livros(principalmente de Filosofia), e que fica tentando filosofar as coisas que o rodeia. Se indigna com as palavras que ouve duma conversa do seu irmão com a própria namorada ao telefone. Seu irmão liga para sua namorada, e começam a conversar:

-Alô, amor -fala ele.
-Oi, amor- responde ela.
Ele com toda a felicidade estampada no rosto, por estar falando com sua namorada diz:

-Amor, tenho uma novidade pra te contar.
-O que é amor?-disse ela.
-Amor, eu tenho uma oportunidade de atuar de cobrador numa empresa de ônibus. Não hajas legal? Amor, vai ser uma oportunidade de eu ganhar minha grana, e assim poder passear por aí contigo. Sem precisar da ajuda de meus pais. Não hajas legal, amor?
E ele com um ar de ansiedade esperando por uma resposta positiva de sua namorada, ouve dela o seguinte:

-Se tu pegares esta vaga de cobrador de ônibus, será um homem sem namorada -disse ela.
Ele espantado e nervoso por uma resposta que não esperava disse:

-Mas amor, se tu me amas deve confiar em mim. Se existe amor entre nós acredite em mim, Amor, por favor?
Ele suplicou a ela sem perceber ou conhecer o que é amor. Ele chegou a dialogar várias vezes com ela tentando justificar a oportunidade de cobrador de ônibus duma empresa.
Depois passado a insatisfação com a resposta de sua namorada, o irmão que fica grudado aos livros(principalmente de Filosofia),e que tenta filosofar sua rotina, as coisas que lhe acontecem diz para o irmão que falava ao telefone:

-Irmão, te liga com isso. Amor não é liberdade, paixão, carinho, afeto, respeito e mais importante ainda, para que se mantenha uma relação saudável, é ter confiança. Não hajas, irmão?
O irmão que falava antes ao telefone com a própria namorada diz ao irmão que quer ser intelectual:

-A namorada é minha. E eu sei como que encaminho meu namoro. Não se mete onde não é chamado. Não se mete!
O irmão metido, que se meteu na conversa não esperava uma reação dessa(de seu irmão), e ficou pensando nas coisas que aconteceram. E por completar, a mãe dos dois irmãos falou:

-Não se mete no namoro do seu irmão. Não se mete!
Tu deves arrumar um rabo de saia pra acabar com esse mau humor. Lê e continua com essa ignorância, vamos parar com isso. Tu não sai. Só se mete nas conversas dos outros. Cuide de ti. Desse jeito não vais namorar ninguém!
O irmão que quer ser intelectual, com uma voz brava e limpa, diz:

-Mãe, não é querer se meter, mas vocês vivem nesses mundos das novelas. Onde o telespectador imita aquele personagem da novela. Onde juras de amor fáceis e mentirosas se tornam comum. Pois é novela. Quem de vocês pega um livro para ler, para adquirir conhecimento? Saber um pouco das coisas que nos rodeiam? Da história, quem sabe? Quem? Eu vivo uma realidade e procuro o surrealismo. Pois essa realidade é doentia e as pessoas não estão percebendo isso. Eu vivo num mundo enquanto vocês vivem nesse "mundinho".
Desculpe, mãe! Mas já que me provocaram e não quiseram me ouvir, tive que ser ignorante e falar assim com a senhora. Veja bem, eu depois de ter vivido um namoro com amor pra lá e pra cá, aprendi um pouco do que é namorar, mas não aprendi o que é amor. Amor as pessoas andam interpretando como um gozo na cara. Um sexo bem feito. E amor não é isso. Amor, mãe, não sei o que é. Amor, mãe, eu sei que existe dentro de mim, mas não sei explicá-lo. Desculpe, mãe!

E o irmão metido a intelectual e a filosofar as coisas que lhe acontecem falou isso.



Marcos Ster

Ps:Queridos amigos, não deixem de ler o texto anterior.
Ps2:Bom resto de finde!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Oh, não!

Como gostaria de ter poderes para controlar meus pensamentos, minhas lembranças, minhas emoções.
Sinto não ter este dom, esta prática de conseguir segurá-los. E desta forma entro no meu passado mesmo não querendo. Percorro caminhos que não são os mesmos que estão na minha cabeça. Não entendo! Não consigo encontrar uma forma pra que isso não aconteça, de eu ficar pensando coisas que não fazem bem pra mim, na minha caminhada que sigo pra não sei aonde. Penso e me emociono com coisas boas e más que vivi. Coisas que um dia me fizeram tão bem que de repente viraram-se contra mim. Não entendo esta revolta do meu sentimento.
Não posso culpar o meu pensamento, as lembranças e as minhas emoções por isso estar acontecendo.
Mas não entendo o domínio que eles têm sobre mim. Sei que cada um é uma peça da outra causa, de outra ocorrência. Como um quebra-cabeça. Mas quero entender. Pensamento nos leva as lembranças, e as lembranças nos levam até as emoções. E chegando nas emoções, tudo fica à mercê dos sentimentos, que é uma coisa que é difícil de ser controlada dependendo do choque que recebemos nas descargas com cargas do bem ou do mal. O que é bom, que traga carinhos, harmonia, felicidades e alegrias. O que é mau, que traga desamor resultando infelicidades, é difícil de voltarem ao equilíbrio. Nós seres humanos somos monólogos nestes sentindos. Somos os únicos seres vivos que tem uma complexidade de sentidos. Ainda mais quando é marcante. Que marca o ser que vive intensamente cada momento presente, tanto com o pensamento tanto com a intenção de querer viver; fazer algo. Acho que eu por ter vivido cada momento presente com sinceridade, me deixou marcas até os dias de hoje. Até os 22 anos, e nem sei até quando vai este viver com o passado, que tanto me deixa quieto.Às vezes inquieto. Isso é raridade. Vivo. Tenho está idade, onde pareço partir para uma nova fase, um novo mundo, que assim conheço a cada reflexão. Reflito muito nas coisas que me acontecem de bem, ou de mal. Cada momento é um pensamento, uma lembrança, e um não querer viver estas emoções. Mas como posso negar estes pensamentos, lembranças, emoções, e que se transformam em sentimentos. Sou um mero ser humano que veio parar no planeta dos seres vivos. Que tem sentimentos. Que se alimenta como qualquer ser humano(Alguns são vegetarianos). Que corre sangues nas veias. Que respira. Que viaja em pensamentos insanos. Também adora viajar nos pensamentos que o fazem doer a cabeça. Os bons. Os por quê. Mas vive. Não tenho nenhuma fórmula para controlar meus pensamentossentimentalistas, e creio que não existira um filósofo que mostre como posso fazer para que eu não tenha sentimento. Que eu me torne um robô do mundo televisionista ou mercantilista. Que induzem seres infantis, adolescentes, jovens e adultos para um não sei aonde.
Mas sei que a maior parte das emissoras que ocupa o mundo televisionista, é inútil para o meu enriquecimento cultural. E esses induzamentos levam para a pobre inteligência. Existem canais culturais, mas não são grátis. Mas quando grátis, fecham suas portas, pois não tem audiência. Esses seres não acompanham o mundo do aprendizado. Do saber. Se acompanham, não é o que deviam acompanhar. Ilusão, é como se chama esse induzamento.
Não controlo meus pensamentos, lembranças, emoções e sentimentos. Pois se eu controlar, não viverei.

-Viram como não consigo controlar meus pensamentos, minhas idéias?
Pois penso e escrevo.

Repito em voz alta:

Sou um mero ser humano que não tem poderes mágicos para controlar o próprio interior.
Vai navegando com seu barco por mares conhecidos e desconhecidos.
Onde sabe que não sabe onde chegará.
Vou navegando!

Marcos Ster

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Meu amigo Valmir

-Parabéns pra você!
-Pra quem?
-Pra você!
-Por quê?
-Pelo seu aniversário!
-Parabéns pra ti, meu irmão!
-Obrigado!
-Que isso, hoje é seu dia.
Não pelo dia do professor, mas bem que poderia ser.
Não hajas?
-Se tu hajas isso, obrigado.
-Parabéns meu irmão!
Trinta e um anos de vida, em?
-É, tô virando tio.
-Bem, tio, tu já era.
**risos**
-Que isso garoto, me respeite.
-Sim senhor, tio.
**risos**
-Parabéns meu irmão, meu amigo!
Saiba que sou um cara lisonjeado por ter tua amizade.
Saiba mais, que além de amigo, tu és meu irmão mais velho que não tive.
Aprendi muito contigo e continuo aprendendo. Mesmo morando aí em São Paulo, na quinta cidade maior do mundo, e uma das mais poluídas também.

Saudade de ti, irmão!

-Também, Marcos, sinto muita saudade de ti e de vocês aí de Poa.
-Aliás, hoje, tem o show do Akon.
Que presente de aniversário!
-Bem, se eu tivesse em Poa hoje, eu iria no show.
-Eu sei que tu irias, recebi teu email.
-Creio que ele virá mais vezes aqui, e daí tu vais poder curtir o show dele aqui em Poa.
Claro se tu tiveres aqui!
Torço para que tu estejas.
**risos**
-Mas deixando o show de lado, estou aqui pra te parabenizar e que teus caminhos seja protegido
por São Jorge. Muita sorte e amor pra ti nesta caminhada que tu destes na tua vida.
-Obrigado!
-É, irmão, tu mereces todas as coisas boas que existe neste mundo.
Por sua simplicidade e garra na vida.
Te admiro muito, irmão!
-Valeu, Marcos.
-Tu fostes a pessoa que me passou muita coisa que não sabia.
Trocando idéias contigo, do que é a vida, me fez refletir e ver um outro lado da vida.
Sai dum adolescente para um guri quando ti conheci.
-Sério?
-Sério irmão! Aprendi contigo.
-Bah, me sinto até um professor!
-Pois se sinta. Todas as pessoas que contigo cruzarem, com certeza aprenderão um pouco
do que é a vida. Onde há marés altas e baixas. Muro difíceis e fáceis de pular.
Essas são umas das prováveis situações que a gente pode encontrar no decorrer da caminhada que damos.

É A VIDA!!!
-Bah, obrigado, Marcos!
-Pra ti irmão.
"
Meu amigo Valmir

Marcos Ster

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Uma pescaria inesquecível

Ps:Amigos, este belo texto chegou até minha pessoa. Então aqui estou para compartilhar com vocês esta mensagem.
Ps2:Infelizmente 95% por cento do povo não sabe o que é ética. Quem sabe este texto ilumine uma mente.
Ps3:Abs e um bom feriado a todos!


Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada. O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as quelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, pai, reclamou o menino.....
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele. Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago e ele leva seus filhos para pescarem no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe, repetidamente, todas as vezes que se depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é um coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o peixe à água. A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como dentro delas, é possível fazer a coisa certa.
Seja ético! Faça a coisa certa!

sábado, 6 de outubro de 2007

Medo

Tenho medo do medo, pois somente ele sabe o que sinto.
Tenho medo de chorar,
por não saber se as lágrimas serão de felicidades ou de tristezas.
Tenho medo de guerrear.
Numa guerra não saberemos o que vai nos acontecer. De repente uma mina explode no nossos pés, ou uma bala atravessa nosso capacete. Bem, amigos, numa guerra já vivemos. Infelizmente!


Tenho medo de não conseguir o que tanto almejo. Estamos rodeados pelo bem e o mal. E não sabemos o que nos espera. Mas o que aguarda a gente, já sabe o que nos espera.
Tenho medo do bem. Como diz o ditado popular:"Tudo que é bom dura pouco ". Mas se vivermos somente com o "bem" dentro de nós, não saberemos o que é o "mal".

Tenho medo do mal. Já pensou se ele me domina por eu prevalecer tanto o capitalismo na minha vida, favorecendo-o de forma despercebida. Embora que o capitalismo-suicida invada os países que estão em desenvolvimento, ele salva muitas vidas.

O bem e o mal agindo.

Tenho medo de não poder chorar mais. Não poder escorrer nenhuma lágrima dos meus olhos sensíveis. Sendo que os mesmos não poderão dar um banho d`água na minha alma. Tenho medo.

Tenho o medo que "Deus" salve Renan da acusações de corrupção no nosso Brasil. Pois se ele salvar Renan, o Diabo já é meu dono e meu Deus.

Tenho medo da injustiça. O medo da injustiça é muito grande. Estamos num certo momento bem e no outro podemos estar mal, pelo fato de acontecer um roubo ou qualquer outra coisa que atinja gravemente nossa pessoa. Temo por reconhecer que esta pessoa não é pessoa e sim um monstro. Afinal, o que contribui para a injustiça é a desigualdade.
A desigualdade social, familiar.

Tenho medo da igualdade. Já imaginaram todas pessoas iguais, com roupas, tênis, sons, costumes, estupidez, riquezas, acomodações. E o que seria o prazer da luta por algo, com a igualdade? Creio que não existiria luta. A igualdade de fato para nós seria: que todos os direitos fossem respondidos de formas iguais. Tantos para ricos e pobres do nosso mundo.
Mas vejo que este medo não será respondido e sim consumido por todos os seres que o alimentam. Na igualdade já vivemos como máquinas de uma sociedade cada vez mais idiota. E eu sou o fruto dela.

O medo nos consome. Temos medo, mas não podemos confundir medo com covardia. O covarde foge das suas responsabilidades. E o medroso se esconde da verdade.


Medo é o inesperado!

Será?


Marcos Ster

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Redundância

Mas que superfluidade das palavras!

Mas queria saber quais são expressadas

com sinceridade por um "ser" que exista?

Vamos viver a vida lendo-a com amor presente!

Uma palavra lida ou falada, marca um ser que vive a vida com amor.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Redundância



Hoje ouvi muito
essa palavra.

Repito muita coisa
e não percebo que
quando começo um
texto, o fim já está
escrito.

O fim escrito
para um início
não escrito.

Será realmente isso?

Não entendo!

Regras e regras.

Escrevo com o coração, e por
isso devo esquecer das regras.


Marcos Ster

Ps:Sem inspiração(?)!
Ps2:Não esqueçam de ler o dois posts anteriores, se assim quiserem.
Ps3:Valeu, amigos! **risos**