segunda-feira, 26 de maio de 2008

Vultos

Cada desejo é um beijo na minha alma clara da noite.
Cada suspiro é um furor meu nas águas agitadas.
Cada grito é um desafogamento de palavras presas
por conspirações mútuas.

Nada de diferente a não ser o desejo de querer liberdade.
Viver só com os pés e mãos para lá e cá na redenção da verdade.
Nada de mais prazeroso do que a felicidade saudável.
Onde todos riem e fazem sorrir gente de toda gente.

Isso leva a caminhos luz da visão egoísta.
Desperta o silêncio cego da criatura injustiçada.

Vivemos presos em pensamentos.
Somos mandados.
Recusados e humilhados.

Deixo as palavras se perderem sobre minhas loucuras?
Ou deixo que eu me perca sobre elas?
Que alternativa devo escolher?

Caminhar sobre trilhas pichadas desperta a certeza da incerteza.
Pois a mentira é a areia movediça.
Pisemos sobre a terra mole que é o fruto da apatia.



Marcos Seiter

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Últimas leituras

O meio-saber. - O meio-saber é mais vitorioso que o saber inteiro: ele conhece as coisas de modo mais simples do que são, o que torna sua opinião mais compreensível e mais convincente.

Principiantes filosóficos. - Se alguém começou a partilhar a sabedoria de um filósofo, anda pelas ruas com o sentimento de haver mudado e se tornado um grande homem; pois depara com muitos que não conhecem tal sabedoria, e então tem de apresentar um julgamento novo e desconhecido acerca de tudo: porque reconhece um código de leis, acha que é obrigado a se comportar como um juiz.

Os seres humanos como maus poetas. - Assim como, na segunda metade do verso, os maus poetas buscam o pensamento que se ajuste à rima, na segunda metade da vida, tendo se tornado mais receosas, as pessoas buscam as ações, atitudes e situações que combinem com as de sua vida anterior, de modo que exteriormente tudo seja harmonioso: mas sua vida já não é dominada e repetidamente orientada por um pensamento forte; no lugar deste surge a intenção de encontrar uma rima.

Trechos extraídos do livro Humano, demasiado humano, do Friedrich Nietzsche.
(Vale a pena usufruir esta obra!)

Solo de Clarineta, segundo volume e último do contador de histórias, Erico Veríssimo.
(Maravilha de volumes. Leiam!!!)

Quando Nietzsche Chorou, de Irvim D. Yam.
(Um romance que prende o ser que gosta de romance.)


Abs!!!


Marcos Seiter

terça-feira, 13 de maio de 2008

Como...(Confuso)



não sou o dono da verdade, nem de passáros que voam e derramam suas fezes em vossas cabeças, eu me calo. Não me abro para assuntos fúteis que decolam do inconsciente do seu ser e do seu ser cai em outro ser e passa do outro para outro como fedentina do vaso deixado sujo pela senhora que ali limpava, e que neste momento deixou de lado o seu comprometimento de fazer o que devia que ser feito, para cuidar do assunto que não era de sua pessoa.

Pobre do ser que jogou toda a confiança neste ser, que pelas costas sua se fez de bonzinho(a) para enganar o que deixou de fazer.
- Aonde parou esta situação?
- No congresso? Na casa? Na cama? No canto?
- Não! Caiu na boca de todos os brasileiros.
- Mas é?
- Sim! Esqueceu que eu te disse no início que "como não sou o dono da verdade, eu me calo", pois bem, me calo e com isso não gasto meus neurônios em coisas irreais. Deixando o que é bom de "passagem" e o ruim de "sempre" de lado. Não falo e não falo. Calo-me com respeitabilidade para deixar bem claro que consentimento eu tenho sobre fatos reias.
- Aiiiiiiiiiiii!!!
- Não grite!
- Mas por que não?
- Quem cala consenti!

E os passáros seguem vôo em forma de V.
- Quero segui-los e ver aonde eles vão pousar.
- Não abre a boca seu cabeçudo de nada.
- Se tenho boca eu falo o que quiser, para quem quiser ouvir, para quem quiser conversar comigo. Não me calo. Falo, minto, olho e escuto quando quiser suas louvações.
- Não ouça, nem minta, nem fale.
- O quê?
- Isso mesmo que falei.
- Repita?
- Não, leia com os olhos, pois não quero ouvir sua voz. Cale-se.

Do outro lado da montanha do Brasil, um da minoria, pede ao berros:
-Não se cale! Lute. Grite e veja que dá pena ver seres medíocres neste estado de decomposição. Se acham umas maravilhas da maravilha.
- Ei, tu falou em ilha?
- Não! Falei maravilha.
- Ah, pensei que era ilha, pois quero ir curtir uma.

- O mau cheiro invadiu meus vasos sangüineos não me levando a lugar nenhum.
- Quem sabe se eu tivesse ficado quieto no meu canto, eu iria a algum lugar.
- Qua. Qua. Qua. Qua. Qua. Qua. Qua.

- Viu, quem cala consenti?




Marcos Ster

domingo, 11 de maio de 2008

Os ponteiros dos relógios




Sobre a legalização da maconha



Ao ter levado este assunto ao meu serviço, invocando a opinião de cada um sobre o mesmo, percebi o quanto as pessoas estão perdidas no tempo e não vejam que benefícios benéficos podem trazer a quebra da mentira teórica que é a ilegalização da maconha.

Ao ouvir e perguntar o por que é a favor ou contra a legalização da maconha, os que respondiam contra, diziam que a situação iria piorar, que muitas pessoas vão procurar e utilizar a erva, já que seria legalizada. Umas preocupadas com seus filhos, dizendo que vai ser fácil conseguir, que se chegar a um lugar e encontrar um ser fumando um bequi vai se sentir mal... etc... Os que responderam a favor alegaram que o álcool como outras drogas é tão prejudicial, como qualquer outra, sendo utilizadas em excesso. Alegaram também o porque não proibam o consumo do cigarro que mata muitos seres humanos por ano de câncer que é causado pelo mesmo.

O relógio é o mesmo! Só muda a data, mês e o ano.

As pessoas ficam presas as notícias que a maconha leva o ser usuário a experimentar outro tipo de droga. Sem imaginar o quanto ele é responsável por sua vida e suas atitudes perante a si e a outros seres. Se ele vive num país onde a liberdade é um ponto da democracia, ele tem o direito de escolher o que ele quer pra si. Mas não deve utilizar isso para atingir alguém negativamente. Se o ser vive num país como o Brasil, DEMOCRÁTICO, tem o direito de escolha.

Mas sabemos que essa democracia brasileira é pura mentira, pois diversos estados foram proibidos pela justiça, de executarem a liberdade de expressão, de fazerem a marcha pela maconha, alegando a apologia as drogas. Que mentes atuam na justiça brasileira? Que democracia é essa?

Pois bem, muitos seres disseram ser contras, mas não deram uma argumentação forte sobre o porque daquela opinião contra a legalização. Eu como chato, sou de perguntar e perguntar o por quê "contra", disseram que iria virar uma festa se liberassem, sem pensarem na utilização para o bem desse mal que assombra os desinformados. Poderia virar um produto de venda legalizado que arrecadasse tributos para a saúde, segurança e educação. Poderia vir a se tornar uma cura para o câncer, além das células-tronco, que a igreja católica é contra as pesquisas com embriões.

Enquanto isso muitas crianças, adultos e idosos morrem de alguma enfermidade que poderia ser curada com a atitude em prol da vida de alguém. Os senhores de agora pensam no seu próprio bem. Não pensam universalmente. Conseguem avistar só seus pés. Enquanto tantos outros pisam com dificuldade neste mundo. As coisas boas e ruins da vida são comum. Nada seria tão cheio de graça ou vazio de graça, se não existisse o bem e o mal. Sem esse equilíbrio nem sequer a terra movimentaria nessa rotação que conhecemos, dando horas de banho de claridade para um lado e do outro, a escuridão.

Mas a atitude altruísta faz com que o ser se prenda no tempo, no mundo em que ele vive rotineiramente. Não dando papo ao que o rodeia.

Sou a favor da legalização da maconha, pois acredito que com a arrecadação da venda legal, como o comércio do tabagismo, arrecadaríamos impostos para serem investidos na saúde, educação e segurança. O cigarro é uma porcaria que contém uma grandiosidade de produtos químicos, é não é proibido. O álcool também tem seus efeitos devastadores que pode causar cirrose. Não dando qualquer possibilidade de cura ao ser.

Então, o fundamento da legalização da maconha é quebrar a mentira teórica que é a ilegalização. Sendo que qualquer um consegue em qualquer lugar, em qualquer hora e com quem quiser. A violência que o tráfico de drogas traz, poderia sim diminuir, mas sem saber até quando, pois se tornaria também, como o mercado legal, que são as lojas que vendem seus produtos com notas fiscais e o camelôs que vendem sem um registro legal, uma briga.


E por que não legalizão se nesse mercado só quem está ganhando é a indiferença?

Pra encerrar essa minha escrita: os brasileiros esquecem do mais importante do que qualquer legalização ou ilegalização: "respeito".




Marcos Ster

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Discursos


- Fiquei feliz com sua atitude de vir aqui e dar a sua opinião sobre este tema de extrema importância que atinge todos nos indiretamente. Tu não deixas de ter razão quando fala que a "legalização" vai causar um agravamento maior no que já é grave, como o uso da maconha e outros entorpecentes. Mas acho que tudo já é tão fácil, por que não legalizão? Alimentamos o tráfico de drogas com essa indiferença de sabermos que um amigo fuma. Alimentamos a ilegalidade desse fato, com a mentira que nada disso nos atinge.

O álcool mata mais que a legalização da maconha. A volência mata muito mais que a legalização da maconha. Empresas legais se enriquecem com vendas de drogas, legalizadas, que mata muito mais que qualquer legalização duma ilegalidade que pode trazer recursos legais para a saúde, educação e segurança que o governo não dá pro povo. Com a ilegalidade da maconha, muitos senhores e senhoras faturam, por não haver uma verdadeira consciência da sociedade sobre o uso desse entorpecente que com certeza, para o uso benéfico, pode trazer várias ajudas, curas as pessoas que tem alguma enfermidade.
A hipocrisia mata o direito de escolha. Não vivemos num país democrata? Acho que todo ser humano tem o direito de escolha do que quer pra sim. Não devemos escolher qual caminho ele deve seguir.

A máscara que usamos sobre este fato e sobre outros, corrói pessoas indefesas.

- Cara...eu concordo em quase tudo contigo...é um tema delicado e nesse país em que vivemos, tudo vira dinheiro !!! Sou democrata,mas no Brasil a democracia só serve para enriquecimento de poucos...prefiro um ditador corrupto no poder do que vários senadores e deputados...vamos conversando sobre isso e demonstrando nossa indignação !!!


(...)


- Se não existe Ditadura, por que o governo brasileiro não investe na educação, sabendo que com isso fará com que a nova geração que vier terá consciência sobre o que acontece sobre seus pés?

Ps:Muito boas suas opiniões!!! Vamos ser a diferença nesse meio de irrealistas, que todo brasileiro é. Assunto predileto do brasileiro: baboseiras. Qua. Qua.

(...)

- Bom dia...! Tudo bem???

Gostei da foto, ficou muito interessante ;) E sobre a marcha da legalização da maconha... fiquei sabendo sobre, mas sinceramente, não sou a favor... Acredito que tenha coisas interessantes para se fazer uma marcha, por exemplo: não existir pessoas que moram nas ruas, pois todas ganharão casas; não existir pais desempregados, pois todos conseguirão bons empregos e por aí vai... Mas cada um é cada um ...

Ótima semana!!!

Bjs

- Estou bem!

A foto ficou muito bem nítida!!!

Como virei curioso depois de me entregar a literatura, gostaria de saber o por que que tu "não é a favor" da MARCHA PELA MACONHA, , onde usuários e não usuários da erva, somente estarão exercendo o ato da liberdade de expressão, luta de seu próprio direito nesta democracia inexistente que engana esse povo analfabeto e noveleiro?
E tudo bem quanto a sua idéia transmitida no email de resposta, mas neste momento estou falando sobre a "Legalização da Maconha" e não problema de emprego e moradia para desempregados e moradores de rua.


Sei o quanto tu podes dar respostas mais claras quanto a LEGALIZAÇÃO DA MACONHA.


Eu sou a favor da legalização da maconha, pois o álcool que ganha patrocínio de artistas, mata mais que a legalização da maconha. A violência mata muito mais que a legalização da maconha. A indiferença com este tema mata idosos, adultos e crianças neste câncer(tráfico de drogas) que alimentamos por apoiar inconscientemente quando não encaramos o fato como ele é: sério, de responsabilidades de todos nós e não só do viciado, pois atinge a nossa segurança. Com a legalização cairá a máscara daquele que não apóia a legalização da maconha.

A máscara que usamos pra manter nossa indiferença, corrói nosso futuro. Deixa nossa gente apática e enquanto isso uma ilegalidade percorre livremente sobre nossos dois lados: o esquerdo e o direito.

Vivemos numa DEMOCRACIA OU NUMA DITADURA?

Com respeito!!!


(...)

- Pois bem, se a manifestação seria um ato de apologia as drogas, o que tu me diz quando expomos isso aos olhos de todo mundo, o que a gente pensa, com cartazes e etcc... nossas idéias. Não seria um ato de liberdade de expressão? Um direito que temos de demonstrar nossas idéias? De lutar por nossos direitos de escolha? Não seria apenas um ato de DEMOCRACIA nessa DEMOCRACIA que não existe e que vivemos, que é julgada todas as leis quando praticadas por pobre ou rico, sobre a pessoa, e não sobre o que crime que praticou?

- Cara, não disse que era contra mas uma passeata a favor de algo que é proibido não deixa de ser apologia a droga.
Se alguém quer debater sobre o assunto, que estude o bem que a porcaria da maconha pode fazer e não junta um bando de viciado pra sai caminha no meio da rau e atrapalha o transito.
Entendeu agora meu ponto de vista?
Deve ser feito um estudo e um debate direito sobre a legalização da maconha, não só libera pra qualquer um poder fumar um bagulho onde quiser.
Isso não é censura é bom censo.

Neste momento a ironia assume o meu ser.

- Então vamos ser indiferentes, enquanto milhares de idosos, adultos e crianças morrem nas mãos do câncer que é o tráfico de drogas? Vamos negar que alimentamos o tráfico de drogas, mesmo sabendo que um amigo fuma? Vamos ser molengas e agir como se tudo fosse perfeito no Brasil, onde a ilegalidade da maconha é respeitada? Vamos continuar cooperando com os olhos bem abertos com este tema que nos rodeia? Não vamos estudar este assunto? Não vamos mostrar em cartazes o que pensamos sobre a LEGALIZAÇÃO DA MACONHA, para não estudarmos sobre a origem da maconha? Para não abrir os olhos de outros seres que passam no sambódromo da capital, e com isso não se unirem à consciência sobre a importância da tal manifestação que é a forma democrática de mostrar pelo qual direito que se está lutando? Vamos seguir com o que se sucede a quinhentos anos atrás, com o conformismo mesmo com a ilegalidade da maconha nos parques, nas casas e nas praças? Vamos continuar a nos entupir de álcool e ficarmos sorrindo pra lá e cá, como se a utilização dessa droga(álcool)fosse uma coisa comum? Vamos LUTAR AS ESCONDIDAS DAS AUTORIDADES para ninguém ver, se não estara influenciando o ser que sabe o que faz da sua vida, a utilizar a Cannabis, pois a DEMOCRACIA é a DITADURA NO ANO DE 2008? Vivemos ou não numa democracia que dá a liberdade de expressão?

Amigo, concordo que este tema deve ser estudado. Isso eu já ando fazendo para formular todas estas perguntas.

(...)

- O imbecil, não disse que era pra ser indiferente, disse que era um caso que deve ser estudado.
Não adianta junta um bando de viciado e disse que a passeata é pro bem de pessoas que estão doente que isso será mentira.
Uma coisa é uma pessoa que defende esse caso sabendo o bem que a maconha pode traze pra alguem em estado terminal, outra é um idiota drogado que só quer fumar um bagulho em qualquer lugar.

- Imbecil não sou e muito menos tu. Então RESPEITO e EDUCAÇÃO comigo. Ok? Pois em nenhum momento de minhas perguntas pra ti fui estúpido, agindo com essa palavra(imbecil). Sou um ser apaixonado pelo respeito.

Nada de inteligente esta tua atitude.

Afirmo mais uma vez que tu tens razão em alguns pontos, pois nada vai ser perfeito.

Então seguiremos na cegueira.






(...)

- Boa tarde caríssimo amigo! É verdade! Não te respondi. Eu acredito na liberação da maconha. Vejo com bons olhos esta liberação. Penso que, caso tenhamos o uso lícito, terminaremos com o tráfico, pelo menos iremos diminuir.Tem a contrapartida que é o uso indiscriminado, mas acredito que não deverá ser desta forma. Uma erva não é prejudicial assim, vide a erva-mate... Ahhhh meu chimarrão. É isso. O tema é polêmico, mas gostaria que liberassem. Não uso, mas tenho amigos fantásticos que utilizam e são bem colocados na sociedade. Ainda digo que, eles são muito mais caretas do que eu. Um abraço e desculpe não ter respondido. Do teu irmão...




Fim!



Marcos Ster

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Amigos, esta idéia de "Discursos" surgiu ontem quando pensava em escrever(que farei em outro momento)sobre o tema "Legalização da maconha". Daí pensei bem, meu amigo Domenico me deu um toque também, para que eu guardasse tudo que havíamos discutido. Então está aí, com a autorização de todos, as opiniões sobre o tema(Legalização da maconha), sendo que eu, Marcos, fiz as perguntas e junto delas incrementei as minhas opiniões, umas com ironia. Participaram deste discurso meus colegas de serviço Domenico, Rafael, minha amiga Poliana, meu amigo e irmão Alexandre e eu.

Em breve novas opiniões minhas.

domingo, 4 de maio de 2008

Só pingos do céu






Esse é o Monumento Expedicionário.

Localizado no Parque da Redenção.

Aqui se reúne o pessoal sempre quando há alguma manifestação para acontecer, como no caso da MARCHA PELA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA que ia acontecer no mundo às 14hs.

Antes do meio-dia, eu não tinha notícias que iria acontecer esse manifesto aqui em Poa.

Sai meio-dia e meia de casa, e cheguei no parque, uma e vinte. Fui direto no Monumento, onde encontrei um senhor e uma senhora, tomando chimarrão. Perguntei a eles sobre a MARCHA DA MACONHA que estava para acontecer ali. Ambos me disseram que não sabiam de nada. (Oh povo informado.)

Percorri então por alguns cantos da Redenção até avistar ao fundo dum templo budista, no meio da do parque, quatro senhores. Fiquei meio assim de ir lá e perguntar para eles sobre esta MARCHA. Tomei coragem e fui, sem temer nada(???).

Com pedido de licença perguntei ao senhores que estavam fumando um bequi, se eles sabiam em qual parte da Redenção o pessoal ia se encontrar para para participar da MARCHA em prol da LEGALIZAÇÃO DA MACONHA, um senhor somente, com seu cigarrinho na mão respondeu que "não" sabia que Poa ia participar desta ação e sim das cidades Vitória, Rio, todas, ele confirmava com seus companheiros naquela roda. Então um deles me disse que eu podia perguntar ao guardinha do Araújo Vianna, que é um palco, onde acontece alguns shows, se ele sabia de alguma coisa ,o que não fiz.

Voltei ao Monumento e fiquei observando os pingos do céu que caiam na poça d`agua no chão, os casais de jovens e idosos que passeavam , as árvores da Rua José Bonifácio, ou o famoso Brique da Redenção, e aproveitei e tirei esta foto para deixar arquivado, como testemunha que eu compareci de boa vontade, na Redenção, para a MARCHA DA MACONHA que fiquei sabendo que virou um seminário para discutirem o tema
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1595901-EI306,00.html.


Fiquei até as 13:53 no parque esperando em vão. Mas valeu apena falar com aqueles seres do templo. E no momento que com eles me encontrava, uma viatura da BRIGADA MILITAR passava nos observando.

Espero ainda poder participar dum manifesto com ideologia como esta. Mandei ontem emails a alguns amigos meu, sobre o tema. Ninguém me respondeu. Afinal, não era corrente de futilidades.



Marcos Ster

A DITADURA PRESENTE



Vivemos em plena ditadura no ano de 2008.
Onde um país que em todas as épocas de eleição ou não, aparenta ser democrata, não é o que cheira, e sim o que se vive, com a população em plena emergência da saúde, segurança e educação.

A marcha da maconha foi proibida em todos os estados.

Cadê a liberdade de expressão?

No site da Marcha da Legalização da maconha sequer Porto Alegre entrou nas capitais que estariam fazendo o manifesto. Isso só prova para eu gaúcho, que a DITADURA ESTÁ VIVA.

Vivemos ou não na democracia que os que lideram o país falam?
Pra estrangeiro ver?

A ditadura que queima os ideais e a liberdade de se viver, de escolher o que quer cada um pra si, fazendo que andem em fila como manda a ordem ditatorial.

A favor da legalização da maconha sou, pois existem drogas vendidas legalmente(?) que matam muito mais que a LEGALIZAÇÃO DA MACONHA, que são garantindas por leis(?).

O álcool como já sabemos em diversos avisos no meio da comunicação, que "se beber, não dirija", mata muito mais que a LEGALIZAÇÃO DA MACONHA.

Armas de fogo mata muito mais que lutar pelo seu próprio DIREITO DE ESCOLHA.

Já tive diversas oportunidades de fumar MACONHA, mas NUNCA FUMEI.

Não faz a MINHA CABEÇA!

Mas confesso que o cheirinho da Cannabis é tentador. Prefiro ler e ecrever poesias e estórias do que fumar um bequi. Mas, amigos, como vivemos num PAÍS DEMOCRATA(?), temos o direito de escolha, que caminhos devemos seguir, certo?

Apóio as idéias do vocalista da banda Detonautas, Tico Sta Cruz, o único que no meio do mundo artistico se manifesta sobre este tema e outros, que a maioria sequer aparece pra sair na foto.

Bando de fingidos e falsos.

A favor da LEGALIZAÇÃO DA MACONHA, enquanto a indiferença nos mata, em luta pelos próprios direitos.


Fontes de conhecimento sobre o manifesto e a proibição da LEGALIZAÇÃO:
http://bloglog.globo.com/ticosantacruz e http://www2.uol.com.br/detonautas/blog/


E mais: ESTOU TENTANDO ACESSAR O BLOGLOG DO TICO STA CRUZ E NÃO CONSEGUI.

É a censura! Não pode ser minha loucura.



Marcos Ster

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O Quadro Virou

Porto Alegre
desabou.
A casa
alagou.

Uma
virou
rio.
Outra
virou
ilha.

No
fundo
parece
minha
cega inundação,

Do jogo
invertido
nos presentes
dias entre Davi e Golias.



Marcos Ster