sábado, 3 de fevereiro de 2007

À sombra

Ela continua junto e em
meu caminho.

Tentei escondê-la.

Mas ela não sai de mim.

Será que sentirei frio?
Incerto.

Mesmo estando longe dela,
eu já sinto frio.

Principalmente em meu coração
e em meu corpo.

Que antes ele despejava
carinhos e carências.

E pedia o bastante pra não sentir este
mundo sujo e nojento.

Escondi no escuro?
Apagou-se.

Só que continua em mim.
Até quando?

Marcos Ster.

Um comentário:

Kari disse...

Engraçado, hoje, no caminho da faculdade(fui pela primeira fez a pé, e quando cheguei, não teve aula, então, a pé mesmo, eu voltei), reparei na minha sombra, em como ela não me largou em momento algum durante todo o caminho.

E ao ler esse poema, percebi que tenho algumas "sombras" sobre(em?) mim. Sombras que não me abandonam por mais que eu tente. Sombras que me assombram e me entristecem.

Droga! Não sei até quando será assim. Mas espero me livrar de todas elas um dia. E espero que consigas também!

Beijão