sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Oitavo arquivo blogs abril- Andando com suas pernas


Refiro-me ao presente como um diamante. Olho para trás e vejo que muitas coisas passaram pela minha vida e nem sequer fazem falta. Outras, humildemente, fazem. Mas é vivendo que se aprende que na vida nada é certo, nada é errado. Não devemos nos redimir perante nossas vontades e sonhos. Neste meu momento de vida, ando vivendo de uma forma comum, sem querer saber do futuro. Embora, eu tenha planos e vou consquistá-los com suor e força. Eu sempre fui da ideologia de que nada se planeja, tudo se faz naturalmente. Mas chegamos num momento em que devemos nos planejar para não caírmos de pára-quedas em surpresas desagradáveis que podem vir a nos prejudicar. Se bem que até agradáveis podem prejudicar de alguma forma. Aprendi com o tempo, que devemos viver e viver com prazer a vida e as situações. E não recuar aos desafios. Devemos engolir diversas vezes coisas que não deveríamos. Mas ao pensarmos nas pessoas que amamos, cedemos e seguimos adiante com os desejos. Voltei a fazer academia ano passado. Parei uma quinzena e agora estou no ritmo certo. Corro duas vezes por semana no Gasômetro. Mesmo neste calor sufocante, não deixo de fazer o que quero. Mesmo nos conselhos bizzarros sigo em frente com os meus objetivos. Neste feriadão estava lendo Crime e Castigo e faltava poucas páginas para acabar de ler o primeiro volume. Digo que a obra de Dostoiévski é rica em mundos, porém, falta-me tempo para não se perder na história, onde há personagens com nomes russos. O que, obviamente, dificulta a gravação em minha memória dos personagens. Mas registro aqui que neste ano, ainda lerei a obra completa e sem paradas. Parei diversas vezes de ler, por falta de tempo e por esse calor de Porto Alegre fazer com que a gente durma. Há quatro anos que leio frequentemente. Há três que tenho blog. E com tudo isso, ainda não aprendi nada. Gosto de ler. Gosto de escrever. Escrever me faz sentir a vida. Deixa ela mais saborosa. Gostaria que as pessoas que sabem escrever, escrevessem mais. Elas estão perdendo um presente de Deus. Ainda sou grosso. Não escrevo corretamente com as normas da língua portuguesa. Mas esforço-me para transmitir o que sinto com o coração que bate aqui no peito. A poesia na minha pessoa é como água. Gosto de ler e escrever poesia. Não é a toa que ela rima com maresia. E assim, vou vivendo a minha vida: entre ideias.

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