Você se despediu a um ano atrás deste mundo em que vivo.
Foi uma despedida rápida. Lembro que fui vê-lo e seus olhos brilhavam. Senti ali que seria a última vez que o viria. E era.
Tu estava na cama de calça jeans, um moleton para se aquecer e preste a abrir um pacotinho de bolacha recheada.
Lembro de cada detalhe de nossa amizade.
Aprontamos muito nessa vida juntos. Tu, amigo, me levou para a noite. Me mostrou o que é certo e errado. Apresentou-me para as primeiras bebidas. Fez com que eu requebrasse meu quadril nas baladas. Tu foi a primeira pessoa a me emprestar uma roupa para curtir uma noite de festa.
A mais marcante de nossas bandas foi a do Barbazul. Chegamos era dez horas duma sexta-feira neste ponto de festas e ficamos curtindo sobre os olhares dos garçons, um clipe do Lighthouse Family.
Na verdade foram vários clipes dessa banda que é formada por dois cantores. Um branco e um preto. E éramos nós os dois integrantes da banda. Nos sentimos pelas cores da pele. Que dupla a gente era.
Tu sem dúvida foi o meu irmão mais velho.
E sempre será.
Me ensinou a escrever melhor. A me compreender. Sempre brigou comigo por causa do português. Escrevia redações péssimas e nos domingos a tarde, nos reuniamos para tu me ensinar a ter mais ideias a ser compartilhadas numa escrita.
Fiz curso de crônicas com um dos poetas mais influentes da atualidade(Carpinejar). Não consegui escrever nenhuma crônica. O poeta até comentou que eu tenho mais facilidade com a poesia. Aqui estou. Escrevendo para ti.
Nosso Grêmio não anda bem das pernas. Minha mãe e meus irmãos continuam morando no mesmo lugar. Dona Célia, sua mãe está bem. Depois que tu partiu, procuramos dar muita atenção para ela. Não deixamos ela sozinha.
Sinto sua falta, amigo. As vezes acordo desesperado me perguntando aonde tu andas.
Espero que esteja na companhia das coisas boas que tu sempre gostou.
Foi uma despedida rápida. Lembro que fui vê-lo e seus olhos brilhavam. Senti ali que seria a última vez que o viria. E era.
Tu estava na cama de calça jeans, um moleton para se aquecer e preste a abrir um pacotinho de bolacha recheada.
Lembro de cada detalhe de nossa amizade.
Aprontamos muito nessa vida juntos. Tu, amigo, me levou para a noite. Me mostrou o que é certo e errado. Apresentou-me para as primeiras bebidas. Fez com que eu requebrasse meu quadril nas baladas. Tu foi a primeira pessoa a me emprestar uma roupa para curtir uma noite de festa.
A mais marcante de nossas bandas foi a do Barbazul. Chegamos era dez horas duma sexta-feira neste ponto de festas e ficamos curtindo sobre os olhares dos garçons, um clipe do Lighthouse Family.
Na verdade foram vários clipes dessa banda que é formada por dois cantores. Um branco e um preto. E éramos nós os dois integrantes da banda. Nos sentimos pelas cores da pele. Que dupla a gente era.
Tu sem dúvida foi o meu irmão mais velho.
E sempre será.
Me ensinou a escrever melhor. A me compreender. Sempre brigou comigo por causa do português. Escrevia redações péssimas e nos domingos a tarde, nos reuniamos para tu me ensinar a ter mais ideias a ser compartilhadas numa escrita.
Fiz curso de crônicas com um dos poetas mais influentes da atualidade(Carpinejar). Não consegui escrever nenhuma crônica. O poeta até comentou que eu tenho mais facilidade com a poesia. Aqui estou. Escrevendo para ti.
Nosso Grêmio não anda bem das pernas. Minha mãe e meus irmãos continuam morando no mesmo lugar. Dona Célia, sua mãe está bem. Depois que tu partiu, procuramos dar muita atenção para ela. Não deixamos ela sozinha.
Sinto sua falta, amigo. As vezes acordo desesperado me perguntando aonde tu andas.
Espero que esteja na companhia das coisas boas que tu sempre gostou.
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