terça-feira, 19 de julho de 2011

Maldita tecnologia

O mundo anda tão corriqueiro que perdi a noção do tempo em achar um espaço neste e escrever. Sei que agi errado e não reservei um tempo para que colocasse minhas ideias no word, num email, no espaço virtual, seja qual for.

Mas li muito neste período. E sempre leio. Foi que no domingo, lendo uma crônica de Martha Medeiros no Donna ZH, veio ideias que possam ser compartilhadas com outras pessoas, escritas aqui em meu blog.

Mas..."Mas" essa palavra que me atormenta e que em vez de pronunciar esta, deveria ser pronunciada "mais": De mais de tempo. Mais vida.

Pois bem, não irei ficar aqui fazendo rodeios. E nas leituras li a crônica de Martha Medeiros do título "Escrever à mão" que passou a sensibilidade de que estamos na velocidade da luz, deixando o ato de escrever à mão de lado.


A tecnologia está tomando o espaço da caneta e do papel. Está evaporando este ato que foi sagrado. Ainda mais com nós(adultos). Crianças ainda devem desfrutar, ter o prazer que deixamos de lado, de que é escrever no papel.

Quando criança sempre gostei muito em escrever no papel. Talvez tenha tomado esse gosto porque precisei. Minha letra era horrível. Escrevia direto no meu caderno de caligrafia. E por escrever tanto neste caderno, minha letra ficou linda. Emendada. Perfeita. Mudei. Lá pelos treze anos resolvi mudá-la. Sempre admirei letra de fôrma. Lá fui. Comecei a escrever neste estilo: fôrma.

E ainda nos dias de hoje persiste a mesma.

Bateu aquela saudade de quando procurava escrever dessa forma e de outras. A tecnologia oferece várias formas de fonte. Maldita tecnologia.

Um comentário:

Eliseu disse...

Muito boa a sua postagem,parabéns.