domingo, 11 de fevereiro de 2007

Borboleta

Num certo dia me encontrei desesperado por aí ?
Mas por quê?
Se meus amigos existem.
Só que não são amigos só toleram.
Então segui meus desejos.
Coloquei meu all star e fui me encontrar suavemente num lugar
onde me traz lembranças de coisas que realmente não queria ter passado.
E que ainda vive em minha memória.
E me pertuba como uma mosca.

Andava só como um mendigo por aí perdido nos lugares sem dono.
Então me encaminhei a este lugar onde só o verde é testemunho do que aconteceu naquele 20 de janeiro de 2006 em minha vida e de muitas outras?
Passaram por eu várias pessoas e olhava-me espantadas
e tentavam ver o que realmente estava fazendo.

Eu estava lendo ali naquele lugar marcante um livro de Budismo.
Onde aprendi sobre várias coisas da nossa querida natureza e sobre o nosso interior.
Me identificava e me figuro realmente com este livro.

E a nossa vida é assim uma estória.
E que estória tendo partes boas e outras más.
Isso é a vida.

Mas neste dia onde se passava este desepero de não ter ninguém ao meu lado.
Acabei conhecendo duas admiráveis gurias que nem sei de onde surgiram.
Foi apenas mais um sinal de todas as vibrações positivas que percorriam
naquele lugar tão sagrado e importante para o planeta.

Estes e aqueles lugares que se passam.
Estes e aqueles lugares que espero não te encontrar.
Estes e aqueles lugares onde te vi.
Estes e aqueles lugares que tantos pisam.
Estes e aqueles lugares e tantos que pisamos.
Estes e aqueles lugares me parecem como fotográfia.

Este lugar ficou nublado.
Este que de repete encheu de poeira.
Este que aparaceu como um aviso.
Este lugar olhava e me indicava.
Este espaço todo ventou.
Este que todos estavam ali saíram.

Estas que espero encontrar
na estrada da vida se despedimos.

Elas se aproximaram de mim.
Elas que não sei quem são.

Parece um aviso.
Parece que sou só teu.

E tu não é mais minha.
E tu cadê?
E tu se foi sem olhar pra trás.

Marcos Ster.

Um comentário:

Kari disse...

Não tem coisa pior do que quando nos deixam se olhar pra trás. É impressionante como não conseguimos fazer o mesmo.
Bom, não conseguimos até certo ponto, pois, um certo dia, esquecemos de olhar também e só assim conseguimos seguir mais fortes!

Beijão,
Kari