O amante e o malquisto

Numa guerra o amante tenta tocar o coração da guerra. Nesta guerra o malquisto tenta tocar o coração da guerra. Ambos tentam modificar o sentido da guerra. Tentam de todas as formas protagonizarem o que querem, mas ninguém os dá atenção da forma que queriam e querem. Tanto o amante como o malquisto fingem viver pelo um bem querer, só que porém estão interessados nas suas próprias coisas, pois o que faz sentido para eles é o interesse e não o planeta Vênus. O amante e o malquisto não estão nem aí no que faz questão sentimento, o invicto para eles é o que vale, pois o que não tem valor, se soma aos desesperados que procuram uma razão para o que acontece. Mas nesta guerra acontece de tudo.

Acontece combates que atravessam tanto o coração do amante e do malquisto.
Ambos lutam neste conflito que atravessou, além de seus corações, gerações e gerações com milícias de todos os cantos inimagináveis contribuídos por governos corruptos e gananciosos. Isso tudo ocasionado pela arrogância e pela desonestidade desta, antagonista, ocasião. Vivemos com esta ocasião, antagonista, em nosso dia dia que percorremos de longe ou perto do céu.

Balas atravessam os céus. Balas doces são dadas às crianças. Mas balas de metal atravessam o céu que abriga o perseguido, nós. Perseguidos somos por termos uma missão que nem direito sabemos. Missão de cantar, de falar,de escrever,de salvar e até, encorajar os medrosos, nós. Quem sempre saí ganhando é o amante e o malquisto com isso, por eles serem, nós. Nós somos os causadores dessas situações antagonistas que ferem e matam inocentes que não têm culpa por nós sermos balas da desdém, embora tenha também, dois corações num só.

Essas coisas que acontecem, sempre aconteceram, por nós sermos o amante e o malquisto no período vida, mas será que além da vida na terra, malquisto, exista?
Tantas coisas acontecem nesta competição humana, e nunca ninguém se saí satisfeito, por que será? Por eu ser o amante e você o malquisto, ou por você possuir palavras, a mais, que distinguem-nos? Eu tenho três palavras a mais do que tu. Te garanto que com essas três, a mais, tu não me dominará.

Estou certo?

Não, tu está errado. Nós somos os amantes e os malquistos. Vivemos nesta guerra que acelera a competição armamentista, pois o que dá lucro é a guerra.
Dará lucros com duelos que um dia acabaram com os próprios duelos,pois tudo tem um prazo de validade. A luz da vela que se acendeu com o meu fósforo,logo se apagará, pois ela foi inventada, produzida e vendida, e a nossa vida tem esses passos. No fim, o amante e o malquisto ficaram eternamente juntos, por colaborarem com os seus passos, por negarem Vênus, por procurarem saber que nem lá neste planeta, viveriam nesta cooperação de vida e morte.De vez em quando se entregam a Vênus, pois lá algo poderá beneficiá-los. Não sei o que, mas a vantagem nesta viagem que farei, modificará o meu rumo, vida.

Tirei minha barba para tentar enganar à guerra.
Não recebi nem um email de vocês.
Vou dormir eles estão me filmando lá de Vênus.

Boa noite amantes e malquistos!

Marcos Ster