Origem: EU

Sou eu aquele romântico que manda cartinhas caretas em vez de falar nos olhos de certo alguém. Mas ele sabe que fará isso,mesmo que não queira OLHAR nos seus olhos que apresentam uma menina mulher. Ele nega várias coisas por ser fruto da hipocrisia que engana e mata à minha paixão não apaixonada. O vento corre junto ao tempo,e sou eu aquele ignorante, com fama de inteligente, mas não passa de um pessoa comum no meio de tantas que nem sequer o olham. Percorro o caminho. Fico mudo e gago quando a vejo,mas é só gago e mudo, pois ele vai estar sendo para ele mesmo à mentira. Não conseguiu enganar os enganados e surpreendeu-os com a sua transparência.

Com a sua verdade representada por sua sinceridade ele falou,ele escreveu:

Estou louco.
Fiquei gago e mudo.
Fico assim quando te vejo ou ouço essa tua voz nada comum PARA meu tímpanos.
Por que me faço passar por um adolescente abestalhado,que quer falar e passar algo que tanto o perturba e nada consegue fazer para que o veja?
Mas eu viajo e continuo nessa viagem.

Sou eu mesmo?
Sou eu aquela mentira na verdade que escrevi e falei olhando bem fundo naqueles olhos escuros,naqueles que representam à sua alma carente e ao mesmo tempo enganadora dos enganados, eu.
Sou eu aquele crime perfeito sem pistas e nada se sabe para chegar até mim, para na verdade desvendá-lo.
Sou eu aquele corrupto que não tira o pé do lugar onde conseguiu chegar através dessa mentira verdade que escrevi. Sou eu a impunidade dos crimes perfeitos que tiveram efeito na Amazônia, no planeta dos macacos.
Sou eu a violência praticada para cima de mim,por mentir para mim mesmo.
Sou eu mesmo a desvantagem por ter poder aquisitivo maior do que aquele milionário que se esconde.
Sou eu um torcedor fanático que mata um ser humano.

Sou eu a neutralidade disso tudo que acontece.
Sou eu,pois tenho nojo da ganância, da impunidade,mas cadê a minha identidade?
Sou eu o careta, e ao mesmo tempo,o vulgar.

Me desconheço e não me conheço. Nada mais e nada menos,não me conheço. Sou eu um ser humano,mas ao mesmo tempo desumano. Eu contribuo com o bem e o mal. Nada de verdade na minha verdade. Eu confesso que falo a verdade para a realidade, e falo a mentira para à minha hipocrisia. Deixando ela de lado,eu me liberto dela. Vivo na minha vida uma coisa já mais vivida. Considero a verdade eu,e a mentira, minha ilusão. Pura especulação de minha realidade,pois sou famoso e quero ir ganhar muita grana. Não perdoarei a minha paz,pois só com ela eu consigo viver na minha paz. Vivo no inferno, e dele tento tirar o melhor do melhor,pois ele é o inferno. Vivo no céu quando olho pro céu. Vivo na terra quando olho tv. Olhando e olhando,não sinto a minha verdade. Sou tímido, pois sou aquele cartão careta, que tenta da melhor forma,ir para um lugar onde não seja a que escolheu, pois eu a vejo.

Nada mais do que meu lado desconhecido e conhecido do eu.


Marcos Ster