terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Entre e entre


O desejo é como a morte,
pois quando conquistado

ou acontecido
torna-se
inesquecível.

Se enquadra nisso a rua
que a toda hora

alguém se muda
deixando sempre um silêncio
no ar.


Perguntam:
-Cadê aquele perambulado?

Outro respondi:
-Ai, o pobre que andava pelas estas instâncias, partiu!



Marcos Ster

4 comentários:

Alexandre Hallais disse...

Fala meu irmão!

Teu texto é demais... adorei! Muito bom. ADOREI cara.

Você é um ótimo amigo, um ótimo escritor... muito obrigado por esse texto, sei que não foi escrito para mim, mas a beleza é tão ímpar que... OBRIGADO.

Obrigado tb por ter deixado um recadinho para mim no CASULO... obrigado por gostar daquele cantinho.

Bah, eu ainda estou de férias, mas não te esqueço... Tu sempre vens à minha memória.

Fique na paz...

Do teu amigo.

Αιακοσ Επυαλιοσ disse...

Só dão por falta do pobre excluído quando ele dali se foi. Em geral, eu diria que nem isso. Comecei a postar algumas poesias antigas, da época em que ainda as escrevia. Se assim desejar, confira.

Abraços.

∆٭♥∞

Kari disse...

Lendo essa poesia pela não sei que vez, lembrei de uma frase que a muito tempo ouvi...

"Viva de tal modo que a sua presença não seja exatamente notada, mas que sua ausência seja extremamente sentida"...

Uma bela poesia! Ou eu poderia dizer belíssima!!!!!

Beijão em tu
Kari

PS.: Adoro saber como surgiram as tuas poesias, sabia? Elas ganham um sentido ainda mais especial pra mim!

Nanda Nascimento disse...

É verdade, como o nosso alvo de desejo sempre muda, nunca estamos satisfeitos,quando conseguimos aquilo que tanto almejamos o nosso desejo já é outro, é Freud explica.

Gostei!!

Beijos e flores!!