sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TEMPO DE ESMOLEIRO



Arte de Henri Matisse


Ando com o meu ser em devaneio.
Sonhando acordado o tempo inteiro.
Com coisas fúteis sem cheiro.

Pareço viver o meu tempo de esmoleiro.
Sentado na cadeira a viajar o tempo inteiro.
Em pensamentos sem toque.

O que pareço sentir?
O que pareço sorrir?
O que pareço pensar?
O que pareço ver?
O que pareço querer?

Agora a minha alma está na palma de si mesma.
Sentindo o sabor do próprio pensamento.



Marcos Seiter

3 comentários:

Kari disse...

Sabe... eu sonho acordada o tempo inteiro. Mas ás vezes tenho medo que os sonhos sejam fúteis ou apenas sonhos que nunca deixarão de ser sonhos...
Desculpa... É que me fez pensar...

Lindo poema. Lindas e fortes palavras.

Beijos e beijos ao meu poeta!

Tatiana Andrade disse...

O que pareço sentir? Um novo anmor chegando.
O que pareço sorrir? Com o vento batendo em meu rosto.
O que pareço pensar? No que a vida tem de bom.
O que pareço ver? Um novo dia que começa a se traçar.
O que pareço querer? Um calor que me prende minha respiração.

Adorei o poema!

beeijo

Lais Camargo disse...

meu parecer é que vc continua surpreendendo o mundo com suas interpretações =)

sopros luminosos
=***