segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Décimo arquivo blogs abril - Sou um doidão

Não sei aonde me meto quando estou sobre seus efeitos alucinadores sobre minha alma. É algo que nem os espirituais conseguem desvendar. Acho que cada dia fica mais distante as descobertas que eles procuram obter sobre o Amor. Sim, o Amor. Algo difícil de saber o que é. Mas fácil de viver quando se quer. E esse é o Amor que é o efeito alucinador sobre a minha alma. Andamos por todos os lugares. Falamos com o mundo inteiro. E mesmo assim, ando sempre sobre o efeito do teu Amor.

É como se tu me consumisse por inteiro. Não deixando que nem o minguinho do meu pé ficasse amargo como o desgosto. Até na leitura de um clássico da literatura me faz lembrar de ti. Seja num personagem ou num abstrato. É algo confuso. Ou nem tanto assim para o meu Amor. Aquele Amor que me faz viver e não pensar nas tristezas da vida. Ainda não aprendi a amar com todo esse Amor.

E esse Amor que eu sinto, que eu nem fora pensar hoje, e nem sabia que ia tentar escrever sobre como me sinto dominado pelo teu Amor, me faz ficar sem assunto para colocar para fora. Poderia escrever sobre os terremotos que andam atingido vários cantos do mundo. Que levaram milhares de vidas inocentes e outras nem tão inocentes assim. Poderia escrever sobre meus instintos eróticos. Poderia escrever sobre o rock nacional que anda tocando nas rádios.

Poderia escrever sobre algo diferente. Mas não consigo. Eu acho que existe uma barreira entre meus desejos e a minha sina. Muitos que ainda me liam, não me lêem mais. E agora já toquei em outros assuntos, que antes falara sobre o efeito alucinador do teu amor sobre a minha alma. Na vida não devemos jogar letras ao ar e sim montar frases e escrever, escrever e escrever sem parar. É utilizar cada tijolo como um grande Amor para sair por aí feliz e recitar o que mais ama.

Mas aonde vou chegar com este texto confuso, que poderia ser um psicodélico. Mas não. Está neurótico. Que um dia eu consiga desvendar o que os espirituais não conseguiram ainda conquistar. E acho que nem eu conseguirei desvendar. É de onde eu vim e quem eu sou. Sou realmente humano? Minhas ideias ultimamente andam loucas como o mundo. Entreguei-me para a vida. Assim como a vida me merece.

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