quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vigésimo Arquivo Blogs Abril - Toalha de Banho 3

Aqui publico a terceira parte deste título. Pretendo escrever o final. Não sei por onde começarei e muito menos sei o final. Vamos ver aonde irei parar. Faz três anos que publiquei a primeira parte.






Foi num dia de Julho. Tínhamos chegado logo em casa, depois de eu praticar a minha corrida no Gasômetro. Naquele dia fazia frio. 10 graus mais ou menos. Mais para menos do que mais para mais. Estava bom o clima. Desde alguns dias atrás planejávamos dar uma bandinha num Motel. Ficamos planejando algumas coisas, mas por eu estar com dores musculares, resolvemos ficar em casa.

Logo quando cheguei fui para o Pc me atualizar das notícias que corriam. Me distrai e quando vejo, você está do meu lado com um casaco para se proteger do frio, e por baixo dele, uma lingerie rosa. De filme. Perdi a atenção no que fazia. Tu me deixou com vontade de trepar. Ou melhor: fazer Amor! ( Como fazer Amor se ele já existe?) Bem, deixamos de lado essa interrogação.

Estavas linda. Seu corpo ficou lindo nela. Uma fantasia real. Resolvi desligar o Pc. Desliguei todas as luzes da casa. Ficamos no escuro. Entramos no quarto. Como disse anteriormente deveria fazer uns 10 graus. Mas naquele momento nossos corpos deveriam estar nos seus 40 graus. Um calor carioca. Embora nenhum de nós dois ainda não conheçamos o verdadeiro calor carioca. Coisas tiradas de frases sobre o calor que faz no canto do coração da boêmia, onde o samba nasceu.

Comecei a beijar perdidamente tua nuca. Depois deslizei sobre sua boca minha boca. Beijamos ardentemente de língua e o tesão só aumentava. Resolvi tirar meu canguru. Depois o calção e por finalizar fiquei como Adão: Nu. Como estavas de lingerie e fora a primeira vez que te vi com o artigo, resolvi admirar com os meus olhos ( como na famosa frase: que um dia há de a terra comer), teu corpo justinho com a lingerie. A tua bunda me deixou com o pau mais duro. Rosinha enterrada.

Bem, parei de admirar com os olhos e comecei a te possuir com as mãos. Era mãos nas pernas, no joelho, no rosto, no cabelo e nas orelhas. Estava fazendo um reconhecimento espacial. Adoro fazer isso. Beijei seu queixo, seu pescoço e seus lindos peitos. Coloquei você deitada na cama e comecei a beijar o centro do mundo, seu umbigo. Frase "centro do mundo" tirada do poema do meu poeta favorito, Mario Quintana, que viveu sua vida na solidão, mas que amou, se apaixonou pela vida. O poema é Umbigo. " O teu querido umbiguinho / Doce ninho do meu beijo/ Capital do meu Desejo, / Em suas dobras misteriosas,/ Ouço a voz da natureza / Num eco doce e profundo,/ Não só o centro de um corpo, / Também o centro do mundo!" . Belo, não?

Beijei-o sem parar. Até chegar mais embaixo dele e fazer tu, verdadeira amazônia do tesão, subir as paredes da casa, e sentir tuas mãos puxando meus cabelos e ouvir loucamente: "Quero mais!" Deixei-te louca. Procurei não parar com aquela loucura benéfica. Depois disso fiz com que tu sentasse em cima de mim e pedi que me dominasse. Rebolou em cima do meu quadril. Fazia um vai e vem gostoso. Dava umas rapidinhas e umas lentinhas para sentir esse teu calor.

Ai, ai, ai, gostosa transa daquele Julho de verão.

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