sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Capitão América e a América

Essa semana conferi um dos filmes mais esperados do ano de 2011. Assisti Capitão América - O Primeiro Vingador. Uma História em quadrinhos que virou filme. Um filme muito bem produzido e com o conteúdo quase fiel ao que acontecia nos outros passados. É como nos livros já escritos que o produtor cinematográfico modifica várias partes do que fora teorizado para ficar mais atrativo a um público. Mas já o outro público que lê(como eu) certos livros e que produzem filmes desses ficará decepcionado. Afirmo com segurança porque conheço várias reclamações desse tipo.

Quando disse "quase fiel" porque numa parte do filme(não direi para não estragar a curiosidade de quem não conferiu-o no cinema) que em uma parte o Capitão América fica congelado por 70 anos. É isso mesmo? Nem eu sabia dessa parte porque acabei ouvindo de vozes que estavam próximas de mim. Será que existem humanos congelados por aí para viverem novamente num ano, num século que eu não estarei mais presente?

Bem, um filme que conta a história de um homem que estava com vontade de defender o seu país(EUA) na Guerra, mas por ser fraco, frágil como uma formiga, foi reprovado em todos os testes para entrar para o exército. Tentou em várias cidades e em todas não conseguiu servir. Até que um dia um sujeito o escuta falando que gostaria de estar servindo na Guerra. Este resolve dar uma chance para ele no exército. O guri mostra coragem, força e o humano que ele é. E é aprovado para ser a cobaia dum super humano. Ou melhor: Capitão América. O fracote torna-se Capitão América e é louvado pelo povo americano.

Na época em que ocorreu a segunda Guerra Mundial, este personagem do Capitão América, foi como um incentivo para que os jovens americanos se alistassem para a Guerra. Neste ano de 2011, com a estreia deste filme que deve e deverá ser visto por milhões de pessoas, ceguerá os que não se informam das notícias que a crise americana é pior do que se imaginava. Que eles ainda se consideram um país "AAA" para investimentos estrangeiros. Cada queda da moeda americana, os mais pobres do mundo sofrem.

E para encerrar li ontem uma crônica de Luis Fernando Veríssimo sobre o caso da crise americana que se os chineses resolverem cobrar dos EUA o que eles devem, poderão adquerir o país e ainda fazerão cópias do dólar. Que de certa forma é uma das moedas mais valorizadas do mercado financeiro. Pobre Capitão América duma América que já não é mais Capitã do Mundo.

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