No aparecer da noite, tudo aquilo que eu imaginava desapareceu.
Depois de receber, à noite, eu me dirigi ao desconhecido.
Caminhei e localizei nas estrelas.
Elas nos iluminavam com
uma coação surpreendente.
Me arrepiei em ver o verdadeiro
sentido da alma humana.
Minha mente já não comandava
meu corpo e eu seguia naquele transe.
Não conseguia sair desta angústia e nem sequer
tentar desviar do caminho que eu escolhi.
Eu escolhi o caminho do medo.
Eu escolhi o caminho errado.
Eu escolhi o caminho do amor.
Eu escolhi este caminho e por tê-lo
escolhido, a dor tomou conta de mim.
Ela tomou posse da minha carne.
A minha parte humana desapareceu
e de repente me envolveu novamente
no caminho da solidão.
Era eu a solidão.
Era eu a tristeza.
Era eu o amor.
Era eu a dor.
Era eu o choro.
Era eu a estrela.
Não planto-me, e
sim sou apenas um gozo.
Marcos Ster.
3 comentários:
Valeu o comentário...
A consciência é algo engraçado e estranho...
Ás vezes fico sozinha com ela e me sinto angustiada e outras vezes, me sinto feliz...
Me sinto, com tu disse, a dor, a tristeza, o amor...
Beijão
Kari Mendonça
lindo..adorei
Beijos..
Mari =*
Eita, eu já havia comentado aqui.
Mas gostei de ler de novo!!!
O que mais sou, acredito, é a solidão!
Beijão,
Kari
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