Uma Corte está na sessão, um veredito será dado
Nenhuma Apelação no Tribunal hoje
Apenas o meu próprio pecado
As Paredes são frias e pálidas
A Gaiola feita de ferro
Gritos enchem a sala
Sozinho eu caio e me ajoelho
Silêncio, agora o som
Minha respiração, o único movimento ao redor
Demônios
Desordenando a minha volta
Meu rosto não está mostrando emoção
Acorrentado pela minha sentença
Não esperando alguma volta
Aqui não tem penitência
Minha Pele começa a queimar
Gritos enchem a sala
Então, eu segurei minha cabeça mais alto
Escondendo o ódio que se queima por dentro
Que alimenta o próprio orgulho deles
Gritos enchem a sala
Todos Captaram
Fora do Sol
Um Sol que só ilumina alguns
Nós vamos amansá-los todos em um
Eu ouço um trovão na distância
Vi uma visão de uma cruz
Eu senti a dor que foi dada
Naquele triste dia de perda
Um leão ruge na escuridão
Só ele segura a chave
Uma luz para me livrar do fardo
E Me deu vida eterna
Deveria ter sido morto
Numa manhã de Domingo
Atirando na minha cabeça
Sem tempo para o luto
Não temos tempo
Deveria ter sido morto
Numa Manhã de Domingo
Atirando em minha cabeça
Sem tempo para a manhã
Não temos tempo
Chorei para Deus
Procurando somente
Sua decisão
Gabriel esperou e confirmou
Eu criei minha própria prisão
Marcos Ster.
3 comentários:
É...cada um de nós cria uma prisão.Às vezes estamos dentro, punindo-nos por nossos pecados, outras vezes prendemos algo(medo ou coragem) ou alguém(amores ou desamores).Gritamos,clamamos por justiça, liberdade e almas mais puras ou menos ignorantes.Nossa prisão interior muitas vezes consegue ser mais dura que a prisão imposta nesse mundo pela "sociedade".Nos trancamos e jogamos a chave fora, a prisão pérpetua que nos impomos é a nossa punição por ter esquecido quem realmente somos. bjao!!!
Curti o texto, apesar de estar um pouco triste...
ânimo moço!
Bjo!
Mais uma boa poesia, né moçinho?
Bem escrita, mas tão triste.
Ás vezes criamos as nossas prisões, mas acredito que não a coisa melhor do que sairmos dela.
Beijão pra tu,
Kari
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