sexta-feira, 27 de julho de 2007

Soturno

Vai vagar,voe.
Agarre bem.
Solte-se do trem.
Longe de lá estou.

De lá do céu,
daquelas estrelas
que brilhão num
dia
completamente nublado.

Nestes dias quando
tudo parece
não ter
graça.

Me surgi a raça
de um lutador
que percorre o
caminho obscuro da sociedade,
da falta de luz
que não encontro.

Não acredito em luz no fim do túnel
acredito na luz do agora,
pois é agora que eu preciso dela
e de mais nada.

Vêm vagando neste caminho
cheio
de trilhas e com armadilhas.
Tento me soltar desta armadilha
que tinha no meu caminho,
mas não consigo.

Penso e quero algo que ME faça acreditar que estou numa
embuscada,num além de mim,MAS às conseqüências do dia,da noite,da hora e do minuto
que se passou, me ilude,me tira a esperança.

Será o resultado de minha angústia?

Vou usar um termo bem pessoal.

Acho que é!

Marcos Ster

2 comentários:

Kari disse...

Acredito que seja resultado da tua angústia sim.
Mas só são pode deixar que a angústia te domine e te impreça de ver as coisas boas.
Também não acho que a luz esteja no fim do túnel, penso que ela está sempre lá, mas muitas vezes, a angústia nos impede de ver.

Fica bem, tá?
Um beijão
Kari

Pripa Pontes disse...

"Não acredito em luz no fim do túnel
acredito na luz do agora,
pois é agora que eu preciso dela
e de mais nada."

belos versos, apesar de escritos pela angústia...o poeta nessas horas sempre aparece...

enfim, espero q ache a luz de que tanto necessita.

;*