Ao sol que se encolhe
e a noite que surgi.
Ao vento que não venta.
Ao rio que não banha.
Ao humano que não se clama.
Aquela oportunidade perdida.
Aquela crítica não dirigida.
Aquela chance despercebida.
Aquela vida sem saída.
Ao mercado que dá vida ao coração dum ser com vida.
Ao alimentar a hipocrisia o outro chora
por sua alegria mesquinha.
Ao sentir uma emoção sem noção, caio na depressão.
Parto o meu coração ao meio e duas partes ficarão
Num a solidão e em outro a decepção.
Quieto bravo estou.
Em que mundo eu estou?
Marcos Ster
Ps:Não esqueçam de ler quem não leu a continuação da estória!
7 comentários:
Ás vezes eu me pergunto, "em que mundo estamos nós?". Não sei...
Linda a poesia.
Tanto essa "olho por olho", quando a "ver-me"(era esse o título, né?). Percebi todas as mudanças, viu moçinho? E gostei muito!
Um beijo no meu poeta preferido!
Sempre me pergunto isso... em que mundo estamos e pra onde vamos se continuarmos seguindo este mesmo caminho??
As respostas não são dadas facilmente e por isso continuamos numa busca incessante, atrás de soluções!!
Querido, eu estou um pouco sumida, mas li a continuação de sua história e continuo adorando!!
Pode deixar que irei postar as letras no blog!!
Beijão!!
"Ao mercado que dá vida ao coração dum ser com vida"
realmente, em que mundo estamos, já nem sei, na verdade fomos todos reinventados nessa ótica materialista que nos anima a vida.
creio, infelizmente, que a resposta a tal pergunta não deve ser muito boa.
por fim continuamos vivendo no desconhecido.
Bjos.
ah ainda vai ter mais um post continuando a estória? pq está muito interessante.
...hum
WELCOME TO THE JUNGLE
e com o coração também na mão, te desejo bem vindo!
Abraços
Auíri
O importante é não nos arrependermos de nada, bastando que para isso sigamos nossa consciência. Quanto ao resto do mundo, façamos apenas nossa parte, mais nada.
∆٭♥∞
nesse!
nesse... mundo incerto!
sopros de luz!
=**
Tá, eu sei que eu venho aqui com uma frequência fora do comum...
Mas é que eu tava passeando por essa internet da vida, e descobri um tal de Pablo Neruda, um poeta, e como todos, encantador.
Poetas me fazem lembrar de ti, principalmente as frases que ele disse...
"A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem."
Lembra que um dia a gente conversou exatamente sobre isso?
"É tão difícil as pessoas razoáveis se tornarem poetas, quanto os poetas se tornarem razoáveis."
Entendeu agora por que eu não posso simplesmente fazer uma poesia? Eu só apenas uma pessoa razoável...
Era isso. Sabe o que é? É que, quando eu vejo alguma coisa que me faz lembrar de ti, eu não consigo não te dizer isso...
Beijo,
Kari
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