sexta-feira, 23 de maio de 2008

Últimas leituras

O meio-saber. - O meio-saber é mais vitorioso que o saber inteiro: ele conhece as coisas de modo mais simples do que são, o que torna sua opinião mais compreensível e mais convincente.

Principiantes filosóficos. - Se alguém começou a partilhar a sabedoria de um filósofo, anda pelas ruas com o sentimento de haver mudado e se tornado um grande homem; pois depara com muitos que não conhecem tal sabedoria, e então tem de apresentar um julgamento novo e desconhecido acerca de tudo: porque reconhece um código de leis, acha que é obrigado a se comportar como um juiz.

Os seres humanos como maus poetas. - Assim como, na segunda metade do verso, os maus poetas buscam o pensamento que se ajuste à rima, na segunda metade da vida, tendo se tornado mais receosas, as pessoas buscam as ações, atitudes e situações que combinem com as de sua vida anterior, de modo que exteriormente tudo seja harmonioso: mas sua vida já não é dominada e repetidamente orientada por um pensamento forte; no lugar deste surge a intenção de encontrar uma rima.

Trechos extraídos do livro Humano, demasiado humano, do Friedrich Nietzsche.
(Vale a pena usufruir esta obra!)

Solo de Clarineta, segundo volume e último do contador de histórias, Erico Veríssimo.
(Maravilha de volumes. Leiam!!!)

Quando Nietzsche Chorou, de Irvim D. Yam.
(Um romance que prende o ser que gosta de romance.)


Abs!!!


Marcos Seiter

5 comentários:

Kari disse...

Três livros diferentes, sobre assuntos distintos.
Parecem interessantes...

E, acho que tu já cansou de ouvir que eu sempre fico com vontade de ler os livros que tu lê, né?

Adoro ouvir tu falar sobre eles, a forma como tu se envolve (como todo bom leitor, né?) e a forma como tu descreve cada parte, cada capítulo... Sempre fico com vontade de ler, mas acabo nunca lendo, né? Mas eu vou ler, prometo que vou. Já até começei lendo "Amor é prosa, sexo é poesia" e "Mário Quintana de bolso"...

E vou seguindo, lendo cada um de uma vez, mesmo que interrompidos por outros livros....

Adorei os trechos escolhidos... Deram mais vontade de ler...

Beijão em tu!

Pripa Pontes disse...

Ás vezes saber de tudo, só nos faz perceber que de nada sabemos. ComoSócrates que era o mais sábio por saber que nada sabia. Ou porque carregamos um falso sentimento de dominar a verdade, porque desconhecemos o todo que nos mostraria que nos não detemos nenhuma verdade.
Mas o ser humano sempre que se acha detentor de uma "Verdade", ou bebe na fonte de algum flósofo, perde a humildade do aprendiz e quer já vestir-se na pele da superioridade, envolvendo-se de arrogÂncia..
No mais poetas por vezes preocupam-se com as formas e belezas gramaticis perdendo a beleza do pensamento frutífero que nada tem de "arrumado" e linear...

ótimo post, creio que os tais livros sejam muito bons, me instigou a lê-los!

Bjos e uma ótima semana!

P.S:se quiser passar no Rotineiro postei por lá :)

Auíri Au disse...

O último eu li, muito bom mesmo...porém na minha humilde opinião Nietzsche se faz grande em outros livros!!

Abraços e boas leituras

^^

Cláudia I, Vetter disse...

Ler é abrir janelas e portas e vidas.
Vale a pena.

Estou de volta agora (e como é bom!)!
;)

Beijos!

Nanda Nascimento disse...

Sempre ótimas escolhas, excelentes escritores!

=)As passagens dos livros só nos aguça a lê-los, apesar do tempo escasso e do acúmulo de livros didáticos, vou lê-los assim que puder, e voltarei aqui para comentá-los.

Beijos e flores!!