Últimos passeios literários

Comecei a ler a trilogia "O tempo e o vento", do meu conterrâneo, Erico Veríssimo.

Li a primeira parte que é "O Continente':




" 'O Continente' abre a mais famosa saga da literatura brasileira, 'O tempo e o vento'. A trilogia - formada por 'O Continente', 'O retrato' e 'O arquipélago' - percorre um século e meio da história do Rio Grande do Sul e do Brasil, acompanhando a formação da família Terra Cambará. Num constante ir e vir entre o passado - as Missões, a fundação do povoado de Santa fé - e o tempo de Sobrado sitiado pelas forças federalistas, em 1895, desfilam personagens fascinantes, eternamente vivos na imaginação dos leitores de Erico Verissimo - o enigmático Pedro Missioneiro, a corajosa Ana Terra, o intrépido e sedutor capitão Rodrigo, a tenaz Bibiana."

E realmente, conseguimos imaginar cada personagem descrito no livro. Eu como vi o filme "Ana Terra", lembrei de todas as cenas que se passaram no mesmo, que estão no "O Continente Vol 1". Fiquei impressionado com o poder da minha mente. **risos**

( O livro "Ana Terra, do Erico, ainda não li. Vou ler. Assim como "OLhai os Lírios do Campo".)


Seguindo li " CUBA DE FIDEL(VIAGEM À ILHA PROIBIDA", do Ignácio de Loyola Brandão.

Percorreu Cuba e relatou o dia dia do povo cubano, onde a miséria e o sofrimento pós revolução eram o principal problema da ilha.

Voltei alguns dias depois a ler a trilogia, já com " O Continente vol 2".




" 'O Continente' vol. 2 conclui a primeira parte de 'O tempo e o vento'. A trilogia - formada por 'O continente', 'O retrato' e 'O arquipélago' - percorre um século e meio da história do Rio Grnade do Sul e do Brasil acompanhando a formação da família Terra Cambará. Aqui, as lutas da Revolução Federalista e a guerra no casarão chegam a um desfecho dramático na fictícia Santa Fé. Numa guerra sem quartel, Bibiana confronta-se com a nora pela posse do Sobrado e do menino Licurgo, herdeiro da família."

A batalha pelo Sobrado é alucinante. Cheguei a me esconder debaixo do Sofá, imaginando-me dentro do casarão, que estava cercado pelos inimigos.

Pausei na trilogia e li "BRock", do Arthur Dapieve. O mesmo autor de " O Trovador solitário", um livro que ainda devorarei. **risos**




Você que gosta de rock, deve ler e captar a sensibilidade demonstrada por Athur Dapieve, neste livro. Ele pesquisou a semente que fez com que despertasse e nascesse o rock brasileiro.

Vocês sabem quem foi a grande inspiração musical de Cazuza?
Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

Vocês sabem quem foi a primeira banda punk liderada por um negro?
Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

Vocês sabem o que os grandes poetas, compositores e cantores do nosso rock, estudavam ?
Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

Leia BRock e descubra isso e muito mais. **risos**

Voltei a trilogia. "O Retrato Vol 1".

Acompanhei um pedacinho da sinopse onde transmite a quem leu as primeiras partes da trilogia, a verdade de conseguirmos imaginar os personagens. Lembremos de Mario Andrade, Machado de Assis e suas magníficas obras. (Ainda não li nenhum livro destes grandes da nossa literatura. Mas já está na minha caixa, onde guardo todos meus livros, Dom Casmurro, de Machado de Assis.) Confesso pra vocês: imaginei-me dentro de cada frase destas 3 partes iniciais da trilogia de "O Tempo e o Vento":

" Na galeria de personagens de 'O tempo e o vento' há figuras fascinantes, comparáveis a grandes ícones da literatura nacional como Peri, Capitu e Macunaíma. A forte Ana Terra, o valente capitão Rodrigo Cambará, seu neto, a sedutora Luzia Silva e o curioso doutor Carl Winter são apenas alguns desses personagens, eternamente vivos na imaginação dos leitores."

Parei novamente de ler a trilogia na quinta-feira da semana passada.

Por que Marcos?

Porque uma criatura mal-educada, irresponsável, está dividindo a leitura da mesma, comigo. Estou conseguindo emprestado na biblioteca de meu serviço os livros da saga gaúcha em busca da Revolução Federalista. A criatura não fora entregar dia 15 de setembro ainda a obra, "O Retrato Vol 2", e estou desde esse dia sem ler a trilogia.

Explicado a nova pausa na trilogia, volto a falar sobre outra leitura maravilhosa que fiz.

É "Clarissa", outro livro de Erico Veríssimo.

É um livro temperado de poesias "hai-kais". Eu conheci um pouco sobre a poesia "hai-kais", foi no programa do Tony Belotto, "Afinando a Língua", do Futura. Com esse pouco de conhecimento sobre poema, resolvi ler e acompanhar o desenvolvimento de "Clarissa" sobre o mundo que habitava. Foi nas férias das aulas da escola, que ela fora perceber o mundo que a cercava, com mais atenção. Encantou-se pelas pessoas que conheceu. Aborreceu-se com outras. Um personagem que me chamou muita atenção nesta escrita poética de Erico, foi Amaro. Consegui captar traços e idéias do autor neste personagem. Um sujeito frio. Sempre quieto. Adorava tocar piano. Dos toques saia melodias tristes. Eu que fora ler as duas biografias dele: "Solo de Clarineta 1 e 2", identifiquei vários pontos na leitura de "Clarissa".

E dando seguimento ao hábito da leitura, onde consegui me localizar melhor neste mundo que vivo, lerei...



Salve salve o prazer de poder ler.

Encontrei neste hábito, o poder de poder opinar com segurança e falar a Língua Portuguesa corretamente, pois, vivemos num país que quando as pessoas abrem a boca, é de doer os ouvidos. **risos**

Marcos Seiter