Marcos Seiter

A querida Jana, descreveu um pouco como foi a noite do dia 26/04/09 em Porto Alegre.
Confira aqui.
Inoema Nunes Jahnke
Lápis e papel
Pincelam meus pensamentos
O lápis beija o papel
Como um favo de mel
No papel fica impresso
Eu amo sofrer de saudade.
A saudade é sincera comigo. A sua sinceridade é arrasadora.
A saudade me leva para o passado. Ela me ensina a viver o presente com mais intensidade.
A saudade não tem limite.
O detalhe é a saudade.
Sinto saudade da minha namorada.
Minha namorada mora a 3779km de meu corpo. A saudade que sinto de seus cabelos sobre meus olhos, enche meus olhos verdes de saudade das ondulações castanhas de seus cabelos. A saudade que sinto dos beijos úmidos dela, enche minha boca de saudade. A saudade que sinto das mãos dela, faz com que minhas mãos cacem no ar as fofas mãos dela. A saudade que sinto dos pés dela em meu lençol, faz com que meu lençol fique liso, sem duas montanhas para serem escaladas sobre o colchão. A saudade enche meu lençol.
Eu amo sofrer de saudade. A saudade é feminina. Até a grossura se sensibiliza quando sente saudade de ser exercitada.
A saudade é a clareza do que foi vivido. Seja uma brincadeira ou não.
A saudade não tem fim. Tem intervalo.